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Aquela noite de outono

Alguns acasos acontecem por acaso, como a história que irei contar nessas poucas linhas
que tenho direito.

Uma bela noite com um luar maravilhoso, estrelas brilhantes, um vento frio, poucas nuvens,
uma noite tipica de outono, noite essa que deitado em meu sofá, assistindo um filme,
que por sinal não estava nada bom, filme de romance, só casais se beijando e eu ali, sozinho,
sem ninguém para eu também beijar, não? Eu ali procurando coisas legais para pensar, justamente eu não tinha nada bom para pensar, mas que chato, deitado no sofá, vendo um baita filme ruim, sem nada pra fazer, e um friozinho perfeito para se namorar, e eu buscando piolho em macaco.
Em um determinado momento, me vem a cabeça, porque não ir andar? Sim, levantei-me, fui para o quarto peguei um casaco, e fui para a rua, dei umas quatro voltas no parque, e fui contando os quadradinhos que tinha na calçada, nossa, que caminhada mais emocionante essa, quando menos espero, vem uma louca, correndo com o seu cachorro, fazendo cuper, e tromba em mim, numa noite tão bela vem uma bendita mulher e tromba em mim, mas que saco. Levantei-me e fui educadamente pedir desculpas aquela que ali no chão estava, esparramada:

- Perdão senhorita.
- Sim, tudo bem ela disse.
E pergunta:
- O que estas fazendo por aqui numa noite tão linda?
- Estou esperando um anjo em formato de mulher que eu possa me apaixonar, respondo eu.
- Sim, mas já encontrou alguém?
- Acho que acabo de achar o anjo procurado.

A mulher ficou com as bochechas vermelhas, um pouquinho de vergonha, deu um sorrisinho, e disse que teria que ir embora, eu pedi o número do telefone dela, ela me deu, e partiu.
Caminhando de volta para o meu doce lar, me pego pensando nos olhos, e no sorriso daquela mulher, meu Deus, quem era aquele anjo que me caiu nos braços assim? Será que era real?
Só pode ser um sonho, mas não, não era um sonho.
Já em minha casa, com o telefone do anjo em mãos, fico me perguntando, ligar? ou não ligar?
não, não ligar, era muito cedo para eu correr atrás, alguns dias se passaram, veio uma semana,
duas semanas, um mês, um mês depois daquele encontro nada romântico, naquela praça bonita,
eu resolvi ligar, pego o telefone, começo a discar, começou a chamar, e ela atendeu:

- Alô

- Olá, eu não sei se você se lembra, mas eu sou aquele homem, que trombou contigo na praça,
já tem mais ou menos um mês, se lembra?
- Sim, nossa, você demorou tanto a ligar.
- Sim, eu fiquei com medo de te encomodar.
- Não iria encomodar, esperei bastante por essa sua ligação, eu gostei da forma que
você me tratou na praça, mesmo eu sendo destrambelhada, e ter te atropelado.
- Pra falar a verdade, eu estava vagando pela praça, por não ter o que fazer,
e vem uma mulher assim como você, e me atropela, uma mulher bonita, simpatica,
e por sinal muito bem resolvida.
- Eu gostaria de te convidar para um novo encontro, mas desta vez, sem trombadas
e sem preça, pode ser? pergunto eu.
- Ela: sim pode sim, está aceito o convite.
- Te espero em minha casa, amanha a noite para nosso jantar.
- Ta ok, beijos, tchau.

As horas passaram muito rapido e logo era o outro dia, o dia do encontro,
preparei um belo jantar, para aquela noite romantica, e tudo estava nas perfeitas condições,
escuto o toque da campainha, era ela. Entre por favor, fique a vontade.
Ao por os pés dentro de casa, ela sente o aroma da comida, e já fica feliz.
Papo vai papo vem, ela me pergunta se eu era solteiro, sim respondi, fiz a mesma pergunta,
ela também disse que era solteira, então me alegrei, fui logo dando em cima dela, mas com um
pouco de calma, a noite foi rolando, e a janta foi servida, eu com os olhos vibrantes nos olhos dela,
ela elogiou a comida, acabamos de comer, eu servi o vinho, começamos a beber e conversar ali na sala um olhando pro outro, coloquei um som, e começando a dançar, meu rosto colado no dela, ela tinha um cherinho maravilhoso, fui me apegando, pegando nas mãozinhas fofas dela, e naquele clima de românce um beijo foi dado, de ambas as partes, de um beijo rolou umas caricias, aquilo estava sendo maravilhoso até que fomos para o quarto, e foi mais maravilhoso, nos entregamos ao sabor da paixão.
Desde aquele dia, aquela noite, eu não era mais o mesmo, só de pensar que tudo começou por
uma singela noite de outono, sem nada pra fazer, e em uma praça trombar com uma maravilha de mulher e daquela trombada virar isso tudo, a isso, isso sim é um sonho, Por favor feche a porta vá embora e me deixe viver um pouquinho mais desse sonho lindo.

Eram poucas linhas, mas eu não sabia, que essa história ia dar numa vida inteira.




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Renata Valim do blog Disbonibilidade Aceita.